Semana passada eu estava reclamando com o nosso editor de vídeos do Marola com Carambola sobre alguns ajustes de cores que estavam complicados de fazer. Imediatamente ele me aconselhou a fotografar em RAW. Sem nem pensar duas vezes mudei as configurações das nossas câmeras. Como todos sabem (já contei minha história aqui) eu havia abandonado a fotografia em 2008 e só retornei mesmo em 2013. Algumas coisas ainda não havia retomado, e uma delas era o habito de fazer meus trabalhos em RAW. Outra coisa que preciso é retomar o uso do LR. Para vocês terem uma ideia a última versão que usei foi a 2 (que vergonha). Bom, mas vamos ao que interessa.
Afinal, o que é o formato Raw?
RAW é um formato de arquivo que contém todos os dados da imagem captada pelo sensor da câmera. Diferente do famoso JPG, ele é um formato original e cru, como um filme negativo. Com isso, você tem uma melhor definição e maior número de tons para posteriormente, se necessário, edita-los. Já o JPG faz uma compressão para deixar seu arquivo menor, reduzindo a qualidade final do seu arquivo. No mundo digital existem inúmeros tipos de arquivos e certamente você está familiarizado com o JPG. Mas se você parar e prestar atenção, até alguns smartphones te dão a possibilidade de mudar o formato da fotografia para RAW, o que deixou de ser algo totalmente desconhecido e vem sendo popularizado não só no mundo de fotógrafos profissionais. Vale dizer também que o RAW não é o formato de arquivo. Cada fabricante tem sua própria extensão. Por exemplo a Canon utiliza .crw ou .cr2, já a Nikon usa .nef ou .nrw.
Devo usar Raw ou JPG?
Se a decisão está difícil eu sugiro que você escolha fotografar na opção RAW + JPG. Assim você terá os dois arquivos simultaneamente e poderá usar o JPG se for uma coisa rápida ou usar o RAW quando for algo mais profissional.